Cópula Mística
O Homem se faz homem respondendo
Presente à realidade – dialética
Da vida contra a morte – eterna ética
Imposta ao ser mortal – o ser em sendo.
E o rio se faz entre marítimos
Vencendo aturiás – coroa de espinhos –
Rasgando na existência mil caminhos
Atrás do verbo amar – coroa de lírios.
Os dois – o homem e o rio – unificados
Se tornam, mesmo assim, multiplicados
Que ninguém saberá onde um termina
Nem onde nasce o outro, pois a sina
De ambos é viver num eterno cio,
No qual o rio é o homem e o homem é o rio.
Antônio
Juraci Siqueira
Oferendas
Lê nos poemas o que te ofereço
Batidas do meu tambor, rumores
De minhas risadas e muita doçura e encanto quando
É pra falar da flor, da cor do teu amor.
Menina
cor
(Poeta
Paraense)
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